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O termo “coworking” vêm sendo cada vez mais utilizado e pesquisado. Mesmo durante a pandemia do COVID-19, diversas matérias falam sobre o crescimento dos coworkings no Brasil e a abertura de novos escritórios. Mas, pouco se fala sobre o que é um coworking e qual a diferença dele para um escritório tradicional.

O grande diferencial do coworking é o modelo de negócio, trata-se de um escritório baseado em compartilhamento de espaço e recursos que reúne pessoas de diversas áreas de atuação e de diversas empresas em um espaço colaborativo. Uma das maiores vantagens na colaboração de um coworking é que, em um mesmo espaço, podem ter empresas de grande porte à profissionais liberais e pequenos empreendedores.

Os principais coworkings do Brasil investem em ações e atividades internas, para que todos os coworkers (coworkers são aqueles que trabalham em um coworking) troquem conhecimento, serviços e informações!

Já como escritório tradicional, entendem-se as lajes corporativas, salas em prédios comerciais e outros. Em um escritório tradicional, cada pessoa ou empresa trabalha e conecta-se unicamente com os colaboradores da sua própria companhia. Ou seja, se você é um pequeno empreendedor ou profissional liberar, o seu contato será apenas com seus clientes ou, em alguns casos, funcionários. Para as grandes empresas, o contato tende a ser entre os colaboradores da mesma.

Os diferenciais entre um coworking e um escritório tradicional, vão além do modelo de trabalho. Os custos para manter uma sala ou mesa de trabalho em um coworking chegam a ser 70% a menos do que os de um escritório tradicional.

O conceito de um coworking inclui que os custos do escritório sejam compartilhados entre todos que lá trabalham, ou seja, não há preocupação com o pagamento de IPTU, luz, água, recepcionista, aluguel, manutenção, equipamento (cadeiras, mesas, lixos, filtros de água, impressoras), internet, etc. enquanto em um escritório tradicional, cada empresa responde por seus próprios custos e investimentos iniciais em reformas e mobília.

Em resumo, as principais diferenças entre um coworking e um escritório tradicional são: em um coworking você tem a oportunidade de trocar experiências, contatos e serviços com pessoas de áreas diferentes e de empresas diferentes, que podem ser possíveis clientes; em um escritório tradicional essa colaboração é limitada. Em um coworking os custos essenciais para o funcionamento do seu negócio já estão inclusos em um único boleto e a redução dos custos chega à 70% em comparação com um escritório tradicional.

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Ainda hoje, muitas pessoas confundem o marketing com diversas áreas e “poderes”. Muitos dizem que o marketing “cria” necessidades, confundem marketing com publicidade e propaganda e acham que está exclusivamente ligado à venda de produtos e serviços.

Então, vamos começar dizendo que NÃO, nada disso é marketing. Nada disso define marketing. O marketing NÃO cria necessidades, ele vai além de publicidade e propaganda e não é “vendas de forma gourmet” rs.

Agora que esses detalhes estão esclarecidos, podemos seguir com: o que é marketing? Existem diversas definições para marketing, começando pela origem da palavra. “Market”, em inglês, significa “mercado” e “ing” é a ação da palavra ou verbo, ou seja, “marketing” significaria “mercado em ação”.

Seria fácil se essa fosse a única definição ou, pelo menos, a mais aceita. Mas existem outras duas definições que são muito importantes para quem busca entender o que é o tal do marketing; começando pelo ‘pai’ do marketing Philip Kotler que diz que: “Marketing é a ciência e arte de explorar, criar e proporcionar valor para satisfazer necessidades de um público-alvo com rentabilidade”.

Outra definição muito importante é a da American Marketing Association (AMA) que define: “Marketing é a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e oferecer trocas com valor para os consumidores, clientes, parceiros e sociedade em geral.”

Não facilitou muito né? Pois é, existem várias interpretações do que é marketing. Mas o principal ponto entre elas é: a necessidade de lucro (valor) e a atenção ao público-alvo e clientes. Lembrando que público-alvo e clientes são coisas diferentes, mas isso fica para outro post.

O marketing está sempre preocupado em atender as necessidades dos seus clientes e público-alvo da melhor forma possível, gerando rentabilidade e reconhecimento para a empresa. Tudo isso deixa muito claro que marketing envolve estratégia.

Ok, então o marketing é vender? Sim e não. É óbvio que nenhuma empresa sobrevive sem vendas, mas a estratégia que você usa para vender, a forma como você se comunidade, o cuidado com o processo de venda e pós-venda, a imagem que você passa da sua empresa (produto e serviço), tudo isso é marketing. Sem o marketing a empresa não persiste, sem conversar e vender de forma correta, a empresa não cresce.

O marketing envolve toda a estratégia para que a sua empresa passe a mesma mensagem do começo ao fim, desde o momento em que o consumidor identifica a sua necessidade até que ela seja satisfeita. Tudo envolve marketing, todas as empresas de todos os portes precisam de marketing.

Ou seja, de uma forma bem objetiva, o marketing envolve a estratégia que TODA empresa usa para se comunicar com seu consumidor, vender seu produto e/ou serviço e atender a necessidade do seu público com lucro, consolidando a imagem que você quer passar da sua marca.

Se você ainda acredita que o marketing cria necessidades, volte em nosso último post “O que é marketing?” para entender um pouco mais do conceito. Para aqueles que já sabem que o marketing NÃO cria necessidades, vamos explicar um pouco mais do conceito e falar sobre a famosa pirâmide de Maslow.

Em primeiro lugar, é importante entender que Maslow contribuiu para diversas áreas de conhecimento, além do marketing, com sua pesquisa e com o desenvolvimento da pirâmide de Teoria de Necessidades Humanas, não atoa que muitos profissionais aplicam a pirâmide de Maslow em cursos de coaching, no ambiente de trabalho, em teorias de psicologia e, também no marketing.

Em resumo, o que você precisa entender é que: a pirâmide de Maslow é mais um reforço para a compreensão de que o marketing não cria necessidades. Por exemplo: quando você está com sede, o que você faz? Busca algo para saciar essa vontade, seja uma garrafa de água, suco, refrigerante… O seu produto não cria a necessidade da sede, entende? Por isso, o marketing não cria a necessidade.

Ok, mas qual a importância da pirâmide de Maslow e para que ela serve?

Primeiro, você tem que entender em que cenário você está, se você está em um ambiente em que as pessoas não têm suas necessidades básicas atendidas, como fisiologia e segurança, não adianta você oferecer produtos/serviços de realização pessoal, por exemplo. Então, aí está o primeiro ponto: entenda seu público e suas necessidades para poder oferecer o seu produto.

Segundo, com a pirâmide de Maslow, você consegue entender em que nível o seu produto/serviço está, dentro da hierarquia de necessidades, e avaliar melhor o que ele atende. Assim, você consegue oferecê-lo de forma mais assertiva e ter uma noção melhor de quais podem ser seus concorrentes diretos e indiretos.

A pirâmide de Maslow funciona da seguinte forma: todos os seres humanos têm necessidades básicas a serem atendidas que vão da base para o topo, dentro dessas necessidades, existem várias coisas. Por exemplo, a necessidade fisiológica atende todo o “básico” para o ser humano, como respiração, sede, necessidade de dormir e etc. A imagem abaixo mostra alguns exemplos:

O conceito de escritório de coworking ainda é novidade para muitos no Brasil, mas, de acordo com o censo do Coworking Brasil, em 2019 o país atingiu um marco de 1.497 escritórios de coworking divididos em todos os estados brasileiros, com exceção de Roraima.

É claro que, dentre esses 1.497 escritórios, haverá algumas diferenças entre quais serviços são oferecidos. Mas, de modo geral, em um coworking você pode encontrar:

– Locação de salas privativas sala de uso exclusivo de uma empresa, seja ela um pequeno empreendedor ou uma empresa de grande ou médio porte. As salas privativas variam de tamanho conforme a necessidade de cada empresa.

– estações de trabalho, essa opção é muito comum em coworkings e foi um dos principais serviços por muito tempo. Os espaços compartilhados, sejam eles em salas ou estações de trabalho, costumam ter um excelente custo-benefício e atraem profissionais liberais e/ou empreendedores individuais.

– Endereço fiscal é um serviço muito tradicional dos coworkings e pouco conhecido. O endereço fiscal é o endereço oficial da sua empresa, é lá que ela estará funcionando aos olhos dos órgãos governamentais e é lá que ela estará registrada em seu contrato social. Essa é uma opção para pessoas que preferem trabalhar remotamente, mas precisam de um endereço para poder abrir sua empresa e regularizá-la junto ao governo.

é o endereço oficial da sua empresa, é nele que você registra a sua empresa e a formaliza frente aos órgãos governamentais.

– Endereço comercial o endereço que a empresa funciona e que você utiliza para divulgar seu negócio em cartões de visita, sites e outras peças de divulgação.

– Locação de sala de reunião e espaço de eventos espaço locado e pago por horas de uso, com toda a infraestrutura para reuniões e conferências. Têm um ótimo custo-benefício e pode ser utilizado por quem já é do coworking ou por quem precisa para uso pontual.

– Escritório virtual é uma opção para quem opta por trabalho remoto e quer profissionalizar seu negócio. Consiste, basicamente, em ter uma recepcionista à distância e um atendimento personalizado por telefone e e-mail para seus clientes quando eles entram em contato com você.

– Comunidade, esse é um serviço relativamente novo e que vem crescendo bastante no mercado. A comunidade pode variar entre cada espaço, mas ela é uma forma de conectar os coworkers para que eles troquem informações, conhecimentos, serviços e possam aproveitar ao máximo o ambiente de inovação existente nos espaços de coworkings. Muitas vezes, a comunidade conta com palestras dos próprios cowokers, falando sobre suas áreas de atuação e experiências e, também, eventos de networking.

Você sabia que um coworking podia ter todos esses serviços? Comenta aqui o que você achou!